Você está preparado para viver em um Big Brother do seu banco, no ônibus ou até com os seus pets ?
Quero falar sobre o reconhecimento facial. Mas não pense que é a respeito de smartphones e notebooks, que liberam acesso por faceID. Isso já existe há algum tempo, estou falando de uma grande novidade no setor, inclusive está sendo um dos temas de uma comissão de juristas no Senado para regulamentar a inteligência artificial no país.
A inteligência artificial é a tecnologia responsável pelo reconhecimento facial.
A Mastercard começa a testar um sistema de reconhecimento facial no Brasil para pagamentos ao invés de utilizar cartões com senhas ou smartphones.
A empresa disse que seu programa de pagamento permitirá que um consumidor, escaneie seu rosto usando o aplicativo de um varejista e vincule sua imagem a um cartão de banco.
Um programa piloto começou a testar essa tecnologia em cinco supermercados da rede St. Marchè em São Paulo.
A Amazon lançou no mês de maio seu primeiro assistente de voz com reconhecimento facial, o Eco Show 15. A ideia é que cada pessoa da família possa criar perfis e usar reconhecimento facial para o assistente reconhecer quem é e, mostrar as informações personalizadas para cada pessoa, como compromissos, lembretes, músicas reproduzidas recentemente e muito mais.
Uma startup está apostando em reconhecimento facial para pets, ou mais especificamente o reconhecimento do focinho. A ideia é que com um app no celular você mire a câmera para o pet, e o aplicativo o identifica. A ferramenta pode conter informações sobre vacinas, endereço do animal, contato do tutor, entre outras informações.
Mas nem tudo são flores … Com esses sistemas de reconhecimento voltamos a questão da privacidade.
Vale lembrar que recentemente a Justiça bloqueou as tecnologias dos sistemas de reconhecimento facial do Metrô de SP, pois segunda a juíza, “está presente a potencialidade de se atingir direitos fundamentais dos cidadãos”.
O Metrô, não tinha apresentado informações precisas sobre o armazenamento das informações e finalidade da utilização do sistema de reconhecimento pessoal.
Por isso vamos ficar atentos, pois muito em breve estaremos vivendo em um grande Big Brother.
