Deepfakes no limite entre o bem e o mal

Por Lílian Primo Albuquerque

Em maio desse ano o Google começou a banir ou proibir projetos que envolvam deepfakes que usavam a sua plataforma Colab para treinamento. Essa medida retoma a discussão sobre até que ponto é permitido os vídeos de deepfakes.

E o que é uma deepfake afinal de contas? É uma tecnologia que através de inteligência artificial substitui o rosto de uma pessoa, seja foto ou vídeo e coloca outro rosto no lugar, tentando chegar ao mais próximo do real.

E o que isso tem a ver com a Google e sua plataforma Colab? Essa plataforma permite que qualquer pessoa, de forma gratuita, use os computadores do Google para programar de forma simples.

Ainda não sabemos o que motivou essa mudança, mas o que se especula é que a plataforma vinha sendo utilizada para gerar essas deepfakes em larga escala.

O potencial é enorme para usarmos essa tecnologia para o entretenimento, como vimos recentemente em filmes e series como “Star War”, “Stranger Things”, “Jurassic World” e da “Marvel” que usaram a tecnologia para trazer de volta personagens cujo atores já haviam falecido ou em outros casos apenas rejuvenescendo os rostos.

Mas a grande preocupação é que as deepfakes têm capacidade de destruir a credibilidade de uma pessoa do que uma fakenews, pois você vê a pessoa em uma imagem ou vídeo.

No Brasil, com a chegada das eleições, fica um alerta:  além das fakenews precisamos nos preocupar com as deepfakes. Nós eleitores teremos um papel fundamento nas eleições daqui em diante.

Lembre-se! Antes de repassar uma notícia, vídeo ou imagem para frente, mesmo que seja a favor do seu candidato, temos o dever como cidadãos de checar se é real ou não. Afinal, disseminar notícias falsas pode ser considerado um crime.

Aquele famoso ditado, “É ver pra crer”, não fara mais sentido daqui pra frente, pois mesmo vendo será difícil acreditar.

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