UE divulgará pacote de sanções à Rússia por ação sobre separatistas na Ucrânia

Os presidentes da Comissão Europeia, Ursula Von der Leyen, e do Conselho Europeu, Charles Michel, classificaram de “ilegal e inaceitável” a decisão da Rússia de reconhecer a independência das regiões separatistas de Donetsk e Luhansk, no Leste da Ucrânia. Em comunicado conjunto, a dupla informou que ministros das Relações Exteriores do Bloco farão uma reunião hoje às 12h (de Brasília) e que um primeiro pacote de sanções formais será anunciado em seguida.

Segundo a nota, as propostas devem mirar indivíduos envolvidos diretamente no reconhecimento da autonomia dos territórios ucranianos e bancos que financiam as Forças Armadas russas e outras operações nesses locais. As medidas também buscarão prejudicar a capacidade do Kremlin de acessar os mercados financeiros e de capitais da Europa, além de conter o comércio das regiões com a União Europeia.

“A UE preparou e está disposta a adotar medidas adicionais numa fase posterior, se necessário à luz de novos desdobramentos”, ressaltaram os presidentes, que reiteraram apoio à soberania e à integridade territorial da Ucrânia.


Reino Unido

O primeiro-ministro do Reino Unido, Boris Johnson, informou nesta terça-feira, em discurso ao Parlamento, as primeiras sanções que seu país vai impor à Rússia em resposta ao reconhecimento da independência de duas regiões no leste da Ucrânia. De acordo com ele, o movimento será feito em conjunto com os Estados Unidos, Alemanha, França e outros aliados.

Segundo Johnson, os bancos russos Rossiya, IS Bank, General Bank, Promsvyazbank e Black Sea Bank sofrerão sanções, assim como três indivíduos com alto patrimônio, entre eles o bilionário e dono do grupo de investimento privado Volga Group Gennady Timchenko.

Johnson disse que as sanções serão impostas após a entrada de tropas russas nas regiões de Donetsk e Luhansk sob o pretexto de missão de paz configuram uma nova invasão de Moscou, que em 2014 tomou a Crimeia dos ucranianos. Segundo o premiê, as sanções farão da Rússia um pais “mais pobre e isolado, envolto em um conflito com uma nação vizinha”.

Ajuda humanitária
O Reino Unido também enviará ajuda humanitária à Ucrânia, incluindo US$ 500 milhões em financiamento bancário. Johnson ainda afirmou que seu país e os aliados não vão desistir da diplomacia. “A buscaremos até o último momento”, disse.

 

Agência Estado

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