Funcionários do BRT do Rio entram em greve

Passageira de ônibus BRT, aderem ao uso de máscaras descartáveis por precaução contra o coronavírus

Funcionários do BRT – sistema de ônibus articulados do Rio de Janeiro – entraram em greve nesta sexta-feira, 25. A circulação dos veículos, principal meio de transporte na zona oeste da cidade, está suspensa desde a madrugada, causando muitos transtornos. A Prefeitura do Rio informou que não houve “qualquer aviso prévio” e que a greve é ilegal.

Na semana passada, o prefeito Eduardo Paes (PSD) anunciou a caducidade do contrato de concessão do sistema de BRT. Assinado em 2010, ele estava previsto para encerrar apenas em 2030, mas a Prefeitura rompeu o contrato alegando falhas na prestação do serviço – há anos que usuários reclamam das condições ruins dos ônibus.

Nesta sexta-feira, motoristas e outros funcionários interromperam o serviço. Eles pedem aumento de salários e melhores condições de trabalho. Os ônibus não saíram das garagens e algumas estações nem sequer foram abertas.

A falta de BRTs causa transtornos no trânsito da cidade, em especial na zona oeste, e deixou muitas pessoas sem conseguir se deslocar. A capital entrou em estágio de mobilização – o segundo nível numa escala de cinco – devido a problemas de mobilidade na cidade.

No Twitter, o prefeito Eduardo Paes culpou os empresários de ônibus que perderem as concessões pela greve. “Tem empresário de ônibus insatisfeito com a encampação e usando trabalhadores do BRT para tentar reconquistar a concessão. Lamento informar que não serão bem sucedidos. Vamos prosseguir. Estamos trabalhando para restabelecer o sistema”, escreveu.

 

Agência Estado

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