Drops: 5 fatos sobre a grande dama da música caipira, Inezita Barroso

Foto: Mário Fontenelle/Acervo Arquivo Público do Distrito Federal

No mês de março de 2022, completamos sete anos sem Inezita Barroso. Além disso, se estivesse viva, a grande Dama da Música Caipira estaria completando 97 anos nesta semana, no dia 4 de março.

Para celebrar essa data especial, trouxemos 5 fatos sobre essa importante personagem da música tradicional de raízes brasileiras.

Foto: Mário Fontenelle/Acervo Arquivo Público do Distrito Federal

1 – Nascida em São Paulo, em 1925, sua primeira gravação em disco foi realizada no ano de 1951, pela gravadora Sínter. A partir daí, Inezita (que nasceu Ignez Magdalena Aranha de Lima e adotou o sobrenome Barroso de seu marido e grande apoiador de sua carreira) gravou cerca de 100 discos, ao longo de mais de 60 anos de carreira.

2 – Em 1950, Inezita ingressou na Rádio Bandeirantes. Na televisão, sua carreira começou junto com a TV Record, em 1953, onde foi a primeira cantora contratada. Depois, passou pela extinta TV Tupi e outras emissoras, até chegar à TV Cultura para comandar o famoso programa Viola, Minha Viola.

3 – Apresentou o Viola, Minha Viola por 35 anos: de 1980 até a sua morte, em 2015, aos 90 anos de idade. Dedicado à música caipira, o programa recebia grandes nomes da música caipira e da música tradicional de raízes brasileiras. A história do programa se confunde com a história do próprio gênero musical: foram mais de 1.500 programas gravados e exibidos, tendo dado enorme visibilidade também a diversas manifestações populares brasileiras como folias de reis, reisados, batuques, catiras, cururus e repentes.

4 – Formada em Biblioteconomia na USP, Inezita foi uma grande pesquisadora da música caipira brasileira. Por conta própria, percorreu o interior do Brasil resgatando histórias e canções. Reconhecida por este trabalho, foi convidada a dar aulas sobre folclore em universidades paulistas. Pelo seu trabalho como folclorista, e por ser uma enciclopédia viva da música caipira e do folclore nacional, recebeu o título de Doutora Honoris Causa em Folclore e Arte Digital pela Universidade de Lisboa. Em 2003, foi condecorada pelo governo do estado de São Paulo com a medalha de mérito Ordem do Ipiranga, recebendo o título de Comendadora da Música Folclórica Brasileira.

5 – Na década de 1950, Inezita Barroso dedicou-se também à carreira de atriz, atuando nos filmes Ângela (1950), O Craque (1953), Destino em Apuros (1953), É Proibido Beijar (1954) e Carnaval em Lá Maior (1955). Recebeu o prêmio Saci de melhor atriz por sua atuação em Mulher de Verdade (1953).

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