Doria nega que facção criminosa tenha ordenado fim da Cracolândia

Cracolândia desafia planos anunciados por autoridades em São Paulo Foto: Divulgação Fiocruz

O governador de São Paulo, João Doria, negou ontem que a dispersão de usuários de drogas da Cracolândia, no centro da capital, tenha sido ordenada por lideranças do tráfico.

Ele disse que a inteligência da polícia não confirma essa informação e que na região há um intenso trabalho feito em conjunto por forças de segurança.

A informação de que sobre a mudança da cracolância foi confirmada oficialmente pelo delegado da Polícia Civil, Roberto Monteiro, e por fontes da Guarda Civil Metropolitana. Segundo a Guarda Civil Metropolitana, entre oitocentas e mil e quinhentas pessoas ocupavam por dia a Cracolândia.

Reportagem publicada hoje pelo jornal O Estado de São Paulo relata que imagens captadas por drones da Prefeitura de São Paulo mostram que a transferência da Cracolândia para a Praça Princesa Isabel, ocorrida na madrugada de sábado, 19, é resultado de uma ação planejada pelo tráfico há pelo menos um mês.

Boletins internos do programa Redenção, de atendimento aos usuários, apontaram um aumento significativo no número de barracas montadas na praça de fevereiro para cá, antes mesmo da chegada dos usuários. No dia 14 do mês passado, eram 206 barracas e na segunda-feira, 21, 250.

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