Vírus respiratórios sobrecarregam UTIs infantis em SP, SC e RS

Com a chegada do frio, hospitais em Estados como São Paulo, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Pernambuco têm visto uma explosão de crianças internadas.  A causa principal são vírus respiratórios, comuns nesta época. A diferença neste ano, dizem médicos, é que um número alto de bebês e crianças teve contato com esses vírus ao mesmo tempo, após dois anos de pandemia em que ficaram isoladas em casa.

O resultado é de sobrecarga: faltam leitos de UTI, se formam filas e já houve mortes de bebês à espera de uma vaga. O Sabará Hospital Infantil, na capital paulista, adotou um plano de contingência para fazer frente ao volume excessivo de atendimentos em seu Pronto Socorro, devido ao pico de doenças respiratórias sazonais nesta época do ano (março a junho), somada à falta de leitos na cidade.

O plano de contingência “permite aumentar a segurança no cuidado das crianças, de modo que todos recebam atendimento médico conforme seu risco de piora clínica (determinada por enfermeiro em até 15 minutos da chegada), considerando também limitações estruturais de número de leitos”, informou em nota.

ctv-veu-sabara2Segundo médicos, o fato de as famílias terem ficado isoladas nas suas casas em 202o e 2021 reduziu a quantidade das crianças que tiveram contato com o vírus Foto: TIAGO QUEIROZ / ESTADÃO

Recém-nascida morre após esperar UTI por 5 dias

Em Pernambuco, a fila de espera por leito de UTI, para crianças até cinco anos, tinha 228 nomes nessa quarta-feira, 25, e era a maior dos últimos dois anos, conforme a Secretaria da Saúde do Estado. Conforme a pasta, o número de vagas na terapia intensiva quase triplicou do que a oferta na mesma época de 2021, mas o número de solicitações já é praticamente quatro vezes maior.

Da Redação com informações do Estadão

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