Negociações entre Rússia e Ucrânia avançam muito pouco

A Russian tank T-72B3 fires as troops take part in drills at the Kadamovskiy firing range in the Rostov region in southern Russia, Wednesday, Jan. 12, 2022. Russia has rejected Western complaints about its troop buildup near Ukraine, saying it deploys them wherever it deems necessary on its own territory. (AP Photo)

A Ucrânia e a Rússia encerraram nesta segunda-feira, 7, a terceira rodada de negociações. A Rússia insiste em pedir que a Ucrânia não ingresse na Otan, exige o fim da resistência ucraniana, o reconhecimento da Crimeia como território russo e a independência de Donetsk e Luhansk. O porta-voz da delegação ucraniana afirmou que houve uma pequena e positiva melhora na organização dos corredores humanitários. O conflito entrou hoje no décimo segundo dia e quase 2 milhões de pessoas já deixaram a Ucrânia.

Chanceleres – Os ministros das Relações Exteriores da Rússia e da Ucrânia, Sergey Lavrov e Dmytro Kuleba, concordaram em se reunir em um fórum no sul da Turquia nesta próxima quinta-feira, no que pode ser a primeira conversa entre os chefes das diplomacias dos dois países desde o começo da invasão russa à Ucrânia, em 24 de fevereiro.

Corredor humanitário – A Rússia anunciou que vai observar um cessar-fogo temporário em cinco cidades ucranianas para a criação de corredores humanitários. O caminho ficará aberto para a retirada de civis de áreas de conflito e para o envio de mantimentos a cidades onde há combates. A Ucrânia chegou a chamar a medida, em sua versão inicial, de “imoral”, uma vez que quatro das seis rotas de fuga eram apenas para a Rússia.

Pentágono – O Pentágono confirmou ontem o envio de 500 soldados à Europa para apoiar a Organização do Tratado do Atlântico Norte em meio ao conflito entre Rússia e Ucrânia. Segundo o órgão norte-americano, a Rússia não fez progresso notável no território da Ucrânia nos últimos dias; e o país enfrenta falta de suprimentos, alimentos e combustíveis. O Pentágono afirma que tem evidências de que a Rússia pretende recrutar sírios para lutar na Ucrânia.

 

Da Redação

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