Bolsas da Ásia fecham sem sinal único, com reunião entre Xi e Biden no radar

Os mercados acionários da Ásia fecharam sem sinal único, nesta terça-feira. Investidores observaram a reunião virtual entre os presidentes da China, Xi Jinping, e dos Estados Unidos, Joe Biden, sem reviravoltas na relação bilateral, mas em um tom de menos tensões.
Na Bolsa de Tóquio, o índice Nikkei subiu 0,11%, a 29,808,12 pontos. A redução das tensões bilaterais entre China e EUA foi aspecto positivo para o mercado japonês. Entre ações em foco, Nexon subiu 6,3% e Subaru, 5,2%. Mitsubishi UFJ Financial Group teve alta de 0,5%, após elevar previsão para lucro líquido no atual ano fiscal. Já Recruit Holdings recuou 3,3%, após balanço.
Na China, a Bolsa de Xangai fechou em baixa de 0,33%, em 3.521,79 pontos, chegando a subir em parte do dia, mas sem impulso. A Bolsa de Shenzhen, de menor abrangência, recuou 0,51%, a 2.563,68 pontos. O mercado acionário chinês com isso estendeu o quadro negativo da segunda-feira. Ações ligadas a commodities como siderúrgicas, produtoras de metal e empresas ligadas ao carvão estiveram entre as maiores quedas.
Já em Hong Kong, o índice Hang Seng terminou em alta de 1,27%, em 25.713,78 pontos. O avanço é o sexto consecutivo. O ANZ destacou que o encontro de líderes das potências poderia levar os EUA a reduzir tarifas comerciais contra produtos chineses.
Na Coreia do Sul, o índice Kospi recuou 0,08% em Seul, a 2.997,21 pontos. A sessão foi de volatilidade, com realização de lucros em alguns setores, como transporte marítimo, montadoras e companhias aéreas, após ganhos recentes. Hyundai Heavy Industries recuou 2,2%, ajustando avanços dos últimos dias. Hyundai Motor caiu 1,2%.
Em Taiwan, o índice Taiex subiu 0,33%, a 17.693,13 pontos.
Oceania
Na Oceania, o índice S&P/ASX 200 terminou em queda de 0,67% em Sydney, em 7.420,40 pontos. Mineradoras estiveram entre as baixas. O quadro foi negativo mesmo após o Banco Central da Austrália (RBA, na sigla em inglês) reforçar a postura de que não deve elevar os juros em breve no país.

Agência Estado

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